O futuro de Cristiano Ronaldo ainda é uma incógnita. Equipe que mais vezes teve o nome vinculado ao do craque nas últimas semanas, o Al Nassr tem evitado falar sobre o possível reforço. Nesta semana, o próprio presidente do clube da Arábia Saudita, Musli Al-Muammar, negou qualquer acerto entre as partes.
“Não há nada certo. A maior parte do que está escrito na mídia é mentira”, disse Al-Muammar a jornalistas após o empate do Al Nassr com o Al Hilal, na segunda-feira, pela décima rodada do Campeonato Saudita. O francês Rudi García, técnico da equipe, também foi questionado sobre uma possível chegada de CR7, mas se limitou a dizer que a janela de transferências só abre no dia 1º de janeiro.
Segundo informações do jornal Marca, da Espanha, Cristiano Ronaldo acertou um contrato de dois anos e meio com o Al Nassr e integrará a nova equipe a partir do dia 1º de janeiro de 2023. O valor da transação, que inclui também aditivos econômicos por meio de patrocinadores, pode chegar às cifras de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,09 bilhão).
Cristiano Ronaldo está sem clube desde que teve seu contrato rescindido com o Manchester United em meio a disputa da Copa do Mundo do Catar. Às vésperas do Mundial, foi ao ar uma entrevista ao jornalista Piers Morgan na qual o atacante fez duras críticas a diretoria do clube e chegou a dizer que não respeitava o técnico Erik Ten Hag, que o deixou no banco durante a primeira parte da temporada. Ronaldo ainda afirmou que o United não ofereceu o apoio necessário quando seu filho recém-nascido faleceu no começo do ano.
Aos 37 anos, Cristiano Ronaldo vive a pior fase de sua carreira. Além de estar sem clube, o jogador eleito cinco vezes como o melhor do mundo teve o seu nome vetado por algumas das principais equipes da Europa, como Chelsea e Bayern de Munique. De quebra, ainda viu Lionel Messi, maior rival de sua carreira, levantar a taça da Copa do Mundo.
O craque foi titular na fase de grupos do Mundial do Catar, mas diante da Coreia do Sul, último jogo antes do mata-mata, reclamou bastante ao ser substituído, deixando o campo dizendo que o técnico Fernando Santos estava “com pressa” de tirá-lo. Nas oitavas, contra a Suíça, e nas quartas, contra o Marrocos, ficou na reserva, sendo acionado só no segundo tempo.