Durante os próximos seis meses, a população do Alto Vale do Itajaí vai se habituar a ver até quatro equipamentos de trabalho nas águas do rio Itajaí-Açu.
Cada um dos conjuntos conta com uma retroescavadeira hidráulica, a plataforma, um rebocador e uma balsa contêiner que comporta aproximadamente 80 metros cúbicos do material a ser retirado.
Como os trabalhos de desassoreamento envolvem, além da retirada de areia, o recolhimento de materiais pesados como madeira, árvores e lixo, ele precisa ser feito com o uso de retroescavadeiras hidráulicas.
O secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, coronel Fabiano de Souza, explica porque uma draga por sucção não é indicada no caso do desassoreamento do rio Itajaí-Açu:
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Além de estarem preparados para retirar todo tipo de material de dentro do rio, os equipamentos também podem se adequar à profundidade das águas, com capacidade para operar em até quatro metros de fundura.
Em alguns locais, a distância da superfície até o fundo varia entre três metros e apenas 40 centímetros.
Tudo isso foi pensado para que o processo fosse concluído da melhor maneira possível, como ressalta o engenheiro responsável pelos trabalhos, Denílson Sardá:
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O projeto prevê o desassoreamento, o melhoramento das margens e a recomposição da mata ciliar em 8,2 km do rio.
O investimento total do Governo do Estado é de R$ 16,2 milhões.
Repórter: Marcos Lampert