O ex-prefeito Luciano Cartaxo tem certeza que será o escolhido pela Executiva Nacional do PT como candidato do partido na Capital. E há uma grande possibilidade disso acontecer, mas a confirmação mesmo ainda não saiu. A última previsão dada por dirigentes petistas é de que o martelo só seja batido no dia 2 de julho.
Mas antes mesmo de ser escolhido, o ex-gestor tem percorrido o ‘trecho’. E está correto ao fazê-lo.
Hoje, ao lado do deputado federal Luiz Couto (PT), ele manteve uma reunião com dirigentes e pré-candidatos do PSOL.
O encontro é simbólico. É que o PSOL possui hoje uma pré-candidatura própria colocada no xadrez pessoense, de Celso Batista. E, convenhamos, o partido ainda tem dificuldade para arregimentar uma grande fatia do eleitorado.
Mas com o encontro Cartaxo quis passar uma mensagem: a de que, caso escolhido, será o candidato mais à esquerda na disputa; entre aqueles que possuem mais potencial de vitória.
No horizonte do ex-prefeito está a possibilidade de construir essa tese e aguardar que os demais candidatos, como Cícero Lucena (PP), Ruy Carneiro (Podemos) e Marcelo Queiroga (PL) dividam o eleitorado mais à direita.
Com essa divisão dos votos da direita, Cartaxo sairia fortalecido na busca do perfil mais à esquerda, somando-se ainda o seu capital eleitoral de ex-prefeito junto a uma parcela de Centro. A estratégia é interessante para o petista.
Se esse cenário se confirmar, mais adiante, as chances de um segundo turno para uma candidatura petista são ampliadas. Isso se, até 5 de agosto, o PT Nacional não mudar de ideia…
