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Universidades e institutos federais de ensino da Paraíba voltam às aulas depois de greve

Cada um dos 21 campus do IFPB tem a prerrogativa de decidir quando retorna as atividades e como se dará o calendário acadêmico. Confira abaixo o que muda na UFPB e UCFG. Foto: Divulgação/IFPB

A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) encerra nesta segunda-feira (1º). Veja abaixo como fica o calendário de cada instituição.

UFPB

A UFPB retoma as atividades acadêmicas do calendário letivo 2024.1 que haviam sido interrompidas devido à adesão dos docentes à greve. A Pró-reitoria de Graduação (PRG) informou que recebeu comunicado do Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb) sobre o fim da paralisação dos professores e que vai propor a reposição das aulas afetadas para apreciação do Consepe, com reunião marcada para quinta-feira (4).

UFCG

A Reitoria da UFCG anunciou o início do período letivo 2024.1 nos campi de Campina Grande, Cuité, Patos, Pombal, Sousa e Sumé, além da retomada das atividades do período 2023.2 no campus de Cajazeiras. Os calendários acadêmicos serão republicados para melhor planejamento pelas coordenações administrativas e de cursos.

IFPB

No maior campus do IFPB em João Pessoa, as atividades acadêmicas e administrativas retornarão à normalidade na próxima segunda-feira, assim como no Campus Mangabeira e na Reitoria. No entanto, o Pró-Reitor de Ensino, Neilor César, destacou que cada campus tem autonomia para decidir o retorno das atividades e o planejamento do calendário acadêmico.

O que foi decidido para encerrar a paralisação

A decisão de encerrar a greve veio após deliberação do Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) e Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintefpb), seguindo uma decisão nacional de encerramento da paralisação.

O acordo entre o Ministério da Educação (MEC), Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e as entidades sindicais envolvidas prevê para o magistério federal reestruturação da carreira com aumentos salariais de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além da revogação da instrução normativa 66 que limitava promoções e progressões dos docentes. Em 2024, houve também aumentos nos auxílios alimentação, saúde e creche para todos os servidores.

Para os Técnicos-Administrativos, o acordo contempla reajustes salariais escalonados de 9% em 2025 e 5% em 2026, além da introdução de progressões na carreira conforme obtenção de novos títulos acadêmicos e a implementação da progressão por Reconhecimento de Saberes e Competências a partir de 2026.