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A 30 dias do início da campanha, Campina Grande convive com a indefinição

Manutenção da aliança entre Romero e Bruno pauta o debate político da cidade. (Foto: Divulgação / PSD)

Daqui a exatos 30 dias começará o período de campanha eleitoral para as eleições municipais em todo o Brasil.

Em Campina Grande, porém, existe um cenário de indefinição que poucas vezes na história se viu a poucos dias do início de um processo eleitoral.

Até o momento, a Rainha da Borborema segue na contramão dos principais centros políticos do estado, onde os cenários já estão postos e devem sofrer poucas mudanças até o dia 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições.

Atualmente, com seis pré-candidaturas postas, não se sabe quais destas irão transformar-se em candidaturas reais nas convenções.

O tabuleiro político na cidade pode (e deve) mudar e depende da decisão de um único ator: o deputado federal Romero Rodrigues (Podemos), que ainda não se decidiu se será candidato, rompendo com o grupo que gere a cidade, ou se permanecerá em Brasília.

A movimentação do parlamentar, que não deve ocorrer em breve, impactará não apenas nas conjunturas daqueles que trabalham para chegar ao poder, mas também na do próprio prefeito Bruno Cunha Lima (UB), que segue esperando por Romero para decidir os próximos passos dentro da sua própria chapa majoritária.

Vale lembrar que na eleição passada, em 2020, outra decisão nos acréscimos aconteceu envolvendo Romero, que postergou até o limite o anúncio de seu sucessor em uma ‘novela mexicana’ que àquela época envolveu o deputado estadual Tovar e o próprio Bruno.

O que o eleitorado da Rainha da Borborema espera é que estas excessões não se tornem regras.

Texto: Pedro Pereira