O deputado federal Wellington Roberto, que preside o PL na Paraíba, disse nesta sexta-feira (04), que vê com naturalidade a discussão na cúpula do PL em transferir a presidência do partido para o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro e deputado federal por São Paulo.
De acordo com a coluna Radar, de Lauro Jardim em O Globo, a conversa começou há duas semanas e tem como pano de fundo impedir que o partido seja prejudicado nas negociações políticas com a impossibilidade – decretada por Alexandre de Moraes – de Valdemar Costa Neto se comunicar com Jair Bolsonaro.
Em declaração à CBN Paraíba, o parlamentar disse que as discussões internas acontecem “há meses” em razão, segundo ele, da condição política nacional. O objetivo é manter o tamanho da legenda em meio a restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a conversas entre Bolsonaro e Valdemar.
Dois líderes como o ex-presidente Bolsonaro e o presidente Valdemar, que tem uma experiência política muito grande, sabem muito bem o grande o que estão fazendo, e nós que fazemos parte há muitos anos desse partido aceitamos de pronto o que for melhor
De acordo com a coluna de Lauro Jardim, com Eduardo na presidência, Valdemar se tornaria vice-presidente da legenda, mas continuaria com poderes de gestão no PL. A dança das cadeiras é vista como uma alternativa para derrubar os argumentos do ministro Alexandre de Moraes de impedir o diálogo entreBolsonaro e Valdemar.
Além disso, o partido poderia se beneficiar já que não há vetos no diálogo entre Jair e Eduardo Bolsonaro.
PL se posiciona
Em nota publicada nas redes sociais, o PL confirmou a negociação. “O PL continuará priorizando a estabilidade institucional e a unidade entre seus membros, sempre buscando alternativas para garantir o bom funcionamento da legenda e a defesa dos interesses de nossos filiados e eleitores”, afirmou a sigla.
OUÇA O ÁUDIO A SEGUIR
