ENTRETENIMENTO

Vasco obtém liminar para suspender execuções por 30 dias

Vasco obtém liminar para suspender execuções por 30 dias Terça-feira, 29/10/2024 – 20:05 O juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, acaba de suspender, pelo prazo de 30 dias, todas as execuções e cumprimentos de sentença contra o Vasco da Gama e a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) que gere o futebol do Cruz-maltino.

A decisão atende ao pedido do clube, diante das consecutivas cobranças de credores, que podem afetar as atividades esportivas de “modo quase insustentável”.

“Está claramente demonstrada a dificuldade financeira pela qual as requerentes estão passando, bastando uma simples leitura da inicial e, por que não dizer, rememorar-se as notícias ultimamente veiculadas pelo jornalismo”, diz a decisão.

Como se sabe, a direção do clube social tem a seu favor liminar que retirou os poderes da 777 Partners, diante da insegurança financeira demonstrada pela antiga parceira.

Nas últimas semanas, foi aberto processo de mediação junto à Câmara FGV de Mediação e Arbitragem, na busca por uma solução para a venda da SAF do Vasco para um novo investidor. Este processo, porém, não tem prazo para ter fim.

Fonte: Blog do Ancelmo Gois – O Globo

Vasco: Justiça dá aval a mediação e suspende por um mês as cobranças ao clube

O juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, acaba de atender a um pedido do Vasco para que seja instaurada uma mediação entre o clube e seus credores.

Assim, estão suspensas pelo próximo mês, pelo menos, as ações de cobrança e penhora que possam aumentar ainda mais o endividamento da SAF cruzmaltina. Enquanto isso, os débitos serão renegociados diretamente com credores. Esse tipo de mediação costuma anteceder um pedido de recuperação judicial ou extrajudicial.

Num comunicado oficial na última sexta-feira, o Vasco havia informado que solicitou a mediação numa tentativa de equacionar as dívidas. A instituição escolhida para auxiliar no processo foi a FGV, o que o magistrado Assed também acolheu. Naquele texto, a direção do clube afirmou que atuava para “proteger o Vasco de eventuais ações, tais como penhoras, que possam atrapalhar ou criar obstáculos ao processo de reestruturação”. Os credores serão avisados do aval concedido pelo Judiciário.

Além da suspensão, o Vasco conquistou a liberação de valores que estejam bloqueados por decisões judiciais (como em arrestos, depósitos e cauções). A informação consta na mesma decisão de Assed.

Justifica o juiz:

“Está claramente demonstrada a dificuldade financeira pela qual as requerentes estão passando, bastando uma simples leitura da (petição) inicial e, por que não dizer, rememorar-se as notícias ultimamente veiculadas pelo jornalismo. Para além disso, a medida cautelar (…) revela os riscos ainda persistentes sobre a capacidade de manutenção das atividades”.

A intenção do Vasco é tentar conquistar, com a mediação, algum grau de estabilidade financeira. O período inicial de um mês para a paralisação das cobranças (e início das negociações) é prorrogável por mais um mês — assim, o trâmite pode se estender até o fim do ano.

Fonte: Blog Lauro Jardim – O Globo