ENTRETENIMENTO

2º VP geral Renato Brito Neto detalha os próximos passos da reforma de São Januário

2º VP geral Renato Brito Neto detalha os próximos passos da reforma de São Januário

Renato Brito, segundo vice-presidente geral do Vasco e principal responsável pelo projeto de reforma de São Januário, detalhou os próximos passos do processo de modernização do estádio, em entrevista exclusiva ao Lance.

Na última quarta-feira (11), o Conselho Deliberativo do clube aprovou o estatuto da Sociedade de Propósito Específico (SPE), empresa que ficará encarregada pela gestão das obras. Não há prazo para a criação da SPE.

Renato Brito, 2º VP do Vasco, deu entrada na documentação nesta quinta-feira (12) junto aos órgãos competentes e, agora, a situação está nas mãos destas instituições. O dirigente se mostrou otimista e vive a expectativa da empresa sair do papel o quanto antes.

A criação da SPE é fundamental para destravar diversos processos e fazer com que o Vasco possa vender o potencial construtivo. No momento, o clube tem intenções de compra assinadas com algumas incorporadoras.

A polêmica em torno dos cargos e salários da futura Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Vasco gerou debates entre torcedores nos últimos dias. Porém, o segundo vice-presidente geral do clube esclareceu que o objetivo é contratar profissionais qualificados do mercado para comandar a empresa responsável pela reforma de São Januário.

Durante a reunião do Conselho Deliberativo, Brito citou como exemplo a “Arena Vencer”, companhia ligada à SAF do Atlético-MG que administra o estádio do clube mineiro.

“É preciso enxergar o estádio como uma unidade de negócio independente do CRVG, nos moldes do que acontece com a SAF. Não é viável tocar uma obra desse porte sem dedicação quase exclusiva. E dedicação deve ser remunerada. Isso é o natural, é o que acreditamos e é o que o mundo moderno adota”, iniciou.

“Não remunerar cargos como diretoria executiva, jurídica, de operações, marketing, compliance e engenharia, que estarão focados integralmente no estádio, seria um risco enorme. Agora, se alguém vai ganhar R$ 500 mil? Claro que não. Se acontecer, tanto a CVM quanto a Prefeitura vão fiscalizar. Será uma remuneração compatível com o mercado”, completou.

Renato também destacou que a profissionalização da gestão deve ser mantida mesmo após a conclusão da obra: “No Atlético-MG, a Arena Vencer possui um diretor de operações e um executivo focados exclusivamente no estádio. A nossa ideia é semelhante: mesmo após a extinção da SPE, a administração de São Januário deve seguir sendo profissional, o que dependerá da presidência do clube no futuro”, completou.

Fonte: Vascaino.net