O zagueiro do Vasco recebeu dois amarelos na partida realizada no Rei Pelé, em Maceió, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O primeiro foi aos 12 minutos da segunda etapa por uma falta em cima de Guilherme Cachoeira. O segundo foi por acertar o braço em Marcelinho e impedir o contra-ataque do adversário.
Na coletiva depois da partida, Fernando Diniz disse que a expulsão do zagueiro foi justa.
– Acho que o juiz fez uma boa arbitragem. Acho que ele teve critério. E de onde estava, na minha visão, não tenho que questionar a expulsão. Acho que foi uma expulsão justa, coerente.
A meta de não receber cartões vermelhos na temporada foi revelada pelo próprio João Victor no início de janeiro, na reapresentação da equipe.
– […] tenho em mente que eu não quero ser expulso nenhuma vez esse ano. Principalmente o cartão vermelho direto. Os cartões amarelos são uma coisa que acontece com mais naturalidade, mas o cartão vermelho direto é o que eu não quero tomar esse ano – disse na ocasião.
A autocobrança ocorreu depois de uma temporada em que João Victor foi muito criticado pelo número de expulsões e, inclusive, atingiu um recorde negativo.
O zagueiro terminou 2024 com quatro cartões vermelhos e foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) o jogador “mais durão” (toughest player”, na tradução aproximada) do mundo. Outros atletas chegaram a ser expulsos pela mesma quantidade de vezes ao longo da temporada, mas o zagueiro do Vasco foi quem precisou de menos jogos para isso.
A última expulsão de João Victor havia sido no 5 de novembro do ano passado, na derrota no clássico contra o Botafogo, pela 32ª rodada do Brasileirão. Há quase nove meses, portanto.
Fonte: ge