Fotos: Richard Casas/GVG
A vice-governadora Marilisa Boehm abriu oficialmente o 1° Seminário Estadual da Rede Catarina de Proteção à Mulher na tarde desta segunda-feira, 3. No evento, realizado em Florianópolis, ela destacou que a iniciativa é uma política de Estado e não uma mera ação isolada.
De acordo com Marilisa, a Rede Catarina tem alta relevância e eficiência por ser um trabalho que integra segurança, justiça, saúde, educação, assistência e sociedade. “Santa Catarina está construindo uma mudança profunda. Uma mudança que vai além das leis, além das salas técnicas. É uma mudança cultural. Violência contra a mulher não é um problema doméstico, não é assunto de portas fechadas. É responsabilidade de todos nós. E este Governo, sob a liderança do governador Jorginho Mello, fez uma escolha clara: dar prioridade à proteção da mulher com seriedade, coragem e verdade”, destacou.
A vice-governadora relatou ao público sua experiência como delegada de polícia em Joinville, na década de 1990, quando criou a primeira Delegacia da Mulher na maior cidade catarinense, e onde também foi delegada regional. De acordo com ela, as condições de trabalho à época eram muito precárias se comparadas com a estrutura que as Forças de Segurança catarinenses têm à disposição atualmente.
“Mesmo com dificuldades, nós conseguimos fazer o enfrentamento da violência com qualidade. Mas hoje fico muito feliz ao ver que o número de profissionais é maior, que temos muito mais mulheres trabalhando nas polícias Militar, Civil e Científica e no Corpo de Bombeiros. É importante destacar que já conseguirmos reduzir o número de feminicídios. Mas isso ainda não é suficiente, pois nenhuma morte é aceitável. Tem muito a ser feito ainda”, avaliou.
Marilisa citou ainda a necessidade que o Seminário Estadual da Rede Catarina de Proteção à Mulher seja realizado todos os anos. “Que seja o ponto de partida de uma caminhada permanente de integração, formação e resultados reais na vida das catarinenses. É fundamental que ocorra sempre uma troca de experiências, pois alguma ação que, por exemplo, tenha resultado positivo em Chapecó pode ser replicada em Pomerode. Outra que tiver destaque em Blumenau, pode também ser feita em Criciúma, Garuva, em todas as nossas cidades”, concluiu.
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Jornalista Alessandro Bonassoli
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