Da morte de seu pai a uma acusação de doping que quase o tirou das Olimpíadas de Paris 2024, o espanhol foi Javier Pérez Polo foi o último adversário de Edival Pontes, o Netinho, até o pódio olímpico. E, após o término do combate, o paraibano pôde, finalmente, colocar a medalha olímpica em seu peito. Após a conquista do bronze, em entrevista ao apresentador do JPB1, Ewerton Correia, o atleta celebrou a premiação e revelou ter pensado em desistir em momentos de sua carreira.
Até chegar a disputa do bronze, Netinho teve que esperar até oito horas para saber que poderia lutar por uma medalha na categoria até 68kg, no taekwondo. Mas, desde a repescagem, Edival Pontes mostrou que era apenas questão de tempo até chegar ao pódio olímpico, batendo o turco Hakan Reçeber na repescagem e, posteriormente, o espanhol Javier Pérez no confronto pelo bronze.
No entanto, antes de Paris 2024, o paraibano já havia enfrentado diversas dificuldades, como a acusação de doping após os Jogos Pan-Americanos de Santiago, mas que recorreu e foi liberado. Outro duro golpe em que Netinho teve que assimilar foi a perda de seu pai, em 2021. O lutador revela que já pensou em desistir em alguns momentos.
“Eu pensei em desistir em muitos momentos da minha carreira, mas meu pai falava muito para eu continuar. Ele dizia que minha derrota seria desistir, que se eu fosse persistente eu conseguiria o que eu quisesse”, expressou Netinho.
Após o término do combate e a vitória de Edival Pontes, que conquistou a sétima medalha olímpica da Paraíba, o lutador de 26 anos expôs que ainda está assimilando o triunfo em Paris 2024.
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“Está sendo a realização de um sonho, e o mesmo tempo estou dentro deste sonho ainda. A ficha não caiu ainda. Desde ontem eu só consegui dormir duas horas. Aos poucos que a ficha vai caindo e a gente vai ficando mais feliz ainda”, contou o paraibano.
No quadro de medalhas, tendo a conquista de Netinho, o Brasil acumula 18 medalhas, sendo três ouros, seis pratas e nove bronzes.
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