A disputa eleitoral em 2024 na Paraíba terá uma maior participação de mulheres proporcionalmente aos homens, em relação às eleições municipais de 2020. O crescimento percentual é de 32,75%, na eleição passada, para 33,48%, nas eleições do próximo dia 6 de outubro.
Apesar do aumento proporcional, houve redução na quantidade de candidatas nominalmente no comparativos com as duas eleições.
Nas eleições deste ano, foram registradas 110 candidatas a prefeitas, 136 a vice-prefeitas e 3132 ao cargo de vereadora. A proporção em relação às candidaturas de homens é de 33,48% (3.378 candidatas).
Já nas Eleições 2020, das candidaturas registradas, 32,75% (4.100) eram de mulheres. Ao todo foram 106 candidatas a prefeitas, 149 a vice-prefeitas e 3.845 para o cargo de vereadora.
Aumento proporcional para todos cargos em 2024
O aumento proporcional ocorre tanto na disputa majoritária, para prefeituras, quanto na disputa proporcional, a vagas nas 223 Câmaras Municipais.
Prefeitas e vice-prefeitas
Nas candidaturas para prefeituras paraibanas, o percentual de mulheres cresceu tanto proporcionalmente quanto nominalmente.
Nas eleições passadas foram 106 candidatas a prefeita e 543 a prefeito. Este ano são 110 mulheres na majoritária e 411 candidatos a prefeito. As candidatas estão em duelo em mais de 10 cidades, inclusive.
Na disputa à vice, ao contrário, caiu de 149 para 136, o que corresponde a uma diminuição de 13 candidatas.
Vereadoras
Quanto ao percentual de vereadoras, em relação ao total de homens candidatos às câmaras municipais, o aumento é de 34,31% (em 2020) para 34,62% (em 2024).
Segundo a Lei das Eleições, cada partido, federação ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% do número de vagas com candidatos de cada sexo nas eleições proporcionais, que, em 2024, correspondem à disputa pelo cargo de vereador.
TRE-PB avalia positivamente
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, desembargadora Agamenildes Dias comemorou o aumento do número de participação da mulher na política e ponderou que eles se reflitam nas urnas.
“Resta agora trazer a afirmação desse direito em sufragar o nome em participação feminina para que efetivamente a mulher ingresse nesse contexto desse poder de mando da política brasileira”, reiterou.