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Paulo Bracks reforça confiança em Barbieri e revela que já tem reforços acertados; veja outros tópicos da coletiva – VASCONet

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Paulo Bracks reforça confiança em Barbieri e revela que já tem reforços acertados; veja outros tópicos da coletiva Terça-feira, 30/05/2023 – 16:10 O diretor executivo da SAF, Paulo Bracks, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Moacyr Barbosa, para falar sobre o momento do Vasco na temporada. Em meio à crise, o dirigente cravou a permanência do técnico Maurício Barbieri.

– É um momento ruim de resultados, de tabela, mas estamos todos prontos para superar esse momento. O trabalho está sendo incansável para que a gente passe essa fase. E vamos passar. Tenho total confiança no trabalho do Barbieri – disse Paulo Bracks.

O diretor reconheceu erros no planejamento do Vasco , mas disse que serão corrigidos internamente, garantindo a permanência de Abel Braga e Maurício Barbieri.

– É um momento ruim de resultados. Não planejamos estar nessa posição da tabela na oitava rodada. Tem muita gente que já cravou o fim do campeonato, mas estamos na oitava rodada e vamos corrigir rotas. Entendemos que erros aconteceram e vamos corrigi-los internamente. A avaliação de todos é diária. Meu trabalho, do Abel, do Barbieri, dos jogadores, … mas somos os nomes que tiraremos o Vasco dessa situação da tabela.

Ao ser perguntado sobre os responsáveis pelo momento do Vasco, Paulo Bracks preferiu não “apontar dedos”, valorizou o investimento feito pela 777 Partners, mas reconheceu as críticas na montagem do elenco e no trabalho da comissão técnica.

– É um momento muito fácil de apontar dedo. Não serei eu que vou apontar. Estou aqui hoje para exteriorizar com o torcedor que eu concordo com algumas críticas. A gente está aqui todo dia, trabalha todo dia, conhece a realidade e o nosso trabalho. As críticas construtivas, a gente aproveita. Quando digo de correção de rota, é porque a gente não queria estar nessa situação. Tem dois jogos que deveríamos ter tido resultados diferentes. A gente entende que o momento, apesar de ruim, é bom para olhar internamente e fazer diferente, para colher resultados diferentes. Esse dedo não vai ser apontado para uma pessoa só, vai ser para o clube como um todo. De todo um processo que o clube está vivendo, que é um processo novo, uma nova era; A gente tem cinco meses de retorno à Serie A depois de dois anos na Série B. De início de um investimento que nunca foi feito na história do Vasco.

– Esse investimento foi feito com o orçamento que foi aprovado e entregue ao futebol. Que foi suficiente para montar esse elenco que está aqui hoje. Que permitiu fazer oito compras de atletas, que estão sendo bastante utilizados. Mas oito jogadores comprados para ser titulares a curto e médio prazo no Vasco. Esse valor nos atendeu na montagem desse elenco que se encontra aqui. Eu sempre disse que a gente quer ser competitivo e fazer um ano sólido. O elenco está sendo montado para ser competitivo.

– Se não está havendo competitividade em alguns jogos, a falha é da montagem do elenco sim e da comissão técnica. E isso vai ser corrigido internamente. Não estou aqui para me furtar do que é a minha pasta – disse o dirigente.

Paulo Bracks afirmou que turbulências irão acontecer no processo, uma vez que o clube “está machucado há 20 anos”, mas que há busca por estabilidade em todas as áreas possíveis, garantindo que haverá entrega da direção.

– Torcida do Vasco está machucada há 20 anos. Quando vim trabalhar aqui, busquei todas as informações possíveis. Sei que são 20 anos de turbulência. Em cinco meses, não teremos um trabalho sem. Estamos em um período com turbulências. Estamos crescendo, vamos buscar estabilidade, crescer em termos de processo, projeto, técnica, elenco e força da camisa. Trabalho para isso não vai faltar. Não tem problema com cobranças, porque vamos entregar.

O Vasco entra em campo na próxima segunda-feira, às 20h, contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, com o objetivo de voltar a vencer e sair da zona de rebaixamento. Paulo Bracks disse que a resposta mais rápida, no curto prazo, é dentro de campo.

– Vai ter que ser dentro de campo, no próximo jogo, assim que a bola rolar na próxima segunda-feira. Não posso analisar só o nosso próximo adversário, que é nosso rival, que a gente tem uma gana ainda maior de ganhar pela história do clube e por tudo que representa. Mas estou aqui para fazer uma análise dos oito jogos e dos próximos 30. Acho que é o momento de conversar com o torcedor, de se aproximar para ele entender o que está acontecendo, porque ele vê os jogos, não vê os treinos, os vídeos, as cobranças que a gente faz. Tem cobrança aqui. Muita. Eu me cobro, cobro o Abel, o Barbieri. O Barbieri cobra os jogadores. Os jogadores se cobram. A gente está num momento de cobrança que é inerente ao futebol. Faz parte do nosso dia a dia. A gente quer entregar mais e vai entregar mais. Só discordo que a gente não foi competitivo nos oito jogos. A gente competiu da forma que a gente queria competir, mas os resultados não vieram.

– O que a gente tem buscado muito é manter o que tem de bom e mudar o que deu errado. A gente tem atletas que não têm minutagem alta, será que podem ser a solução? Tem atletas que não tem minutagem alta, será que podem deixar de ser a solução? O primeiro é olhar para dentro, saber o que pode ser diferente. O que eu quero que o torcedor veja é a mudança dos resultados, é a mudança da tabela. É a mudança, a partir da oitava rodada, que a gente termina na zona de revbaixamento. Não importa como começa, importa como termina. A cobrança é nesse sentido, de podermos extrair mais. Cada um aqui pode dar mais. Eu posso dar mais, o Abel pode dar mais, o Barbieri pode dar mais e o grupo de jogadores. A gente precisar do apoio do torcedor, porque o Vasco sem a torcida não é o Vasco. A gente sabe que esse apoio vai vir com a entrega dos jogadores. A gente tem a oportunidade de mudar isso já no próximo jogo. Ser competitivo, fazer um ano sólido, sair dessa situação incomoda com muito mais trabalho, muito mais entrega, assumindo nossos erros, dando a cara para bater. A torcida precisa ouvir, olhar. Tem direito de falar, de protestar. A gente entende todo esse processo e estamos seguros do que temos que fazer para mudar isso e alterar essa rota com as armas que a gente tem aqui dentro.

Outros tópicos da coletiva

Pontuação na tabela

– Eu nunca projetei colocação, nunca cometi esse deslize. Dentro do futebol, com a imprevisibilidade de resultados, falar de posição é assumir algo que você não vai controlar. Internamente, nós temos, mas eu não vou exteriorizar. Eu não posso escancarar para fora o que trabalhamos internamente. Porque se a gente projeta vitória e não vem, a gente considera que foi um fracasso nesse jogo. E obviamente em 38 rodadas a gente não planeja ganhar as 38, mas não posso exteriorizar um que a gente conta com uma derrota. isso obviamente não vou fazer. A gente entende que a nossa colocação deveria ser acima do que está hoje, com pontuação acima do que está hoje. Cito dois jogos que deveríamos ter vencido que são os jogos em São Januário, que é nossa casa.

Uso de Orellano e outros jogadores

– Em relação ao uso ou não de alguns jogadores, é uma parte técnica. Eu não vou entrar nisso. Os jogadores estão à disposição da comissão técnica. Mas alguns jogadores e não necessariamente o que você citou (Orellano), eles podem ser jogadores de titularidade a médio prazo e não curto. É óbvio que quando se faz planejamento e se contratam um jogador de performance, de certa idade acima de 25, com pico da sua performance, o planejamento desse jogador é pra ser entregue como titular. Não estou falando necessariamente do Luca Orellano. Mas isso é uma análise técnica, do dia a dia, treinamento, de carga de treinamento, de força do atleta, ordem tática, força, estratégia… estou feliz porque o aproveitamento desses oito (atletas) é alto esse ano, ou seja, estão sendo úteis porque a maioria deles é titular ou está sendo titular. Entendo que esses movimentos foram assertivos.

Papel de Luiz Mello nas contratações e relação com CEO

– O Luiz é o CEO do clube. É o representante máximo da SAF Vasco, do futebol do Vasco. E contratação de jogador é, com toda certeza, uma das ações mais importantes dentro de um clube de futebol. Obviamente ele é envolvido dentro desse processo, seja no meio ou no final. Não há nada que o futebol vai fazer que seja alijado do CEO do clube. E nós não temos problema de relacionamento antes que alguém pergunte isso. Nenhum.

Como resgatar a confiança do torcedor, mesmo com promessas não cumpridas?

– Eu reafirmo que entendo que 80% do elenco está montado. E o elenco montado também não significa que vai ter uma performance imediata. São duas coisas diferentes. Uma é o que você planeja e outra é o que acaba acontecendo. Por isso, quando você tem a possibilidade de analisar o que foi planejado e vê que houve alguns erros no planejamento, você corrige. Essa é a inteligência mínima que se espera de quem tem um objetivo dentro do clube. Eu não posso entrar nessas promessas até porque a minha é uma promessa de número e ele tá cumprido: a de ser um time competitivo e um ano sólido, a gente tem tempo para cumprir. A análise desse ano em comparação a outros serve de alerta.

Vamos pegar isso para mais um item para a gente trabalhar mais, para evitar repetir o que aconteceu nos outros anos. O que a gente vai fazer e dizer ao torcedor do Vasco é que a gente quer que ele veja um Vasco diferente, colhendo resultados e performances diferentes com os jogadores que estão aqui, com mudanças que a gente pode fazer internamente da forma de jogar, o quanto antes. Se dependesse só da minha vontade ou da minha caneta ou da minha cabeça, já estava feito. Mas é um processo complexo de resgate daquilo que a gente planejou fazer, até conseguiu, e é ruim falar isso agora, porque hoje o olhar está mais no que foi feito ruim e não pro bom. A gente fez bons jogos no campeonato. Começa com uma vitória importante. A gente tem coisas boas que a gente tem que potencializar e corrigir o que a gente identificou de ruim.

Salários e dívidas

– Os salários dos atletas estão em dia. Em relação às dívidas, não sou a pessoa adequada para falar. Os salários estão em dia e é uma exigência que foi feita internamente, que não tivesse atraso no salário dos atletas que era uma coisa recorrente em outros anos. Eu sou funcionário do Vasco, contratado dentro de um processo da 777, mas sou funcionário do Vasco. Meu vínculo não é com o grupo. Não posso responder se alguém vai vir falar em nome da 777. Me dispus a vir aqui falar tudo que a torcida precisa ouvir sobre o futebol, sem amarra, sem polêmica, de cara limpa, transparente, sem tempo. Acredito que é uma obrigação falar com o torcedor do Vasco sobre o futebol do Vasco. Ainda bem que estamos apenas na oitava rodada. Porque se eu venho aqui na virada do turno para essa mesma entrevista, nessa mesma situação, a gente estaria com outro perfil, outro humor, outra expectativa. Isso não vai acontecer.

Andrey volta do Mundial?

– O Andrey retorna ao Vasco assim que terminar a participação no Mundial. Eu não tenho conhecimento interno de processo do Andrey contra o Vasco. Não questionei o staff ou o jogador sobre isso. Preciso separar uma questão da outra para impedir que isso interfira na parte técnica. Vários ídolos já questionaram o clube na justiça e nem por isso têm portas fechadas aqui. Eu conto com Andrey e Marlon Gomes assim que acabar o Mundial, não vejo clima ruim dentro do clube e, de novo, não recebi formalmente dentro do clube de processo dele no Vasco.

Voltar a vencer em casa

– A casa do Vasco é São Januário, e a gente vai voltar a ganhar lá dentro, porque os últimos jogos foram ruins em termos de resultado, se a gente tivesse feito o que era planejado que era vencer. Isso eu posso dizer, que planejamos vitória nesses jogos porque o mando era nosso, a casa era nossa. A gente trabalha com um percentual bem melhor. Se a gente pensar no ano todo, estamos com 48%, 49%, que se tivéssemos no Brasileiro teríamos uma colocação bem melhor. A gente vai melhorar a pontuação, o aproveitamento e isso tudo passa por melhora de performance, que é o que estamos trabalhando internamente.

Preparação física

– A gente tem coisas boas. A gente está com número positivo de preparação física. O Vasco é um dos times que mais corre. A gente está mais de 100 dias sem uma lesão muscular. O torcedor tem pontos positivos para analisar dentro do Vasco, mas o principal, que é a performance e a pontuação, a gente vai buscar.

Rumores de dívidas

– Esses rumores de dívidas no mercado com intermediários e com clubes é claro que atrapalha porque isso interfere na credibilidade do Vasco como marca. Uma credibilidade que a gente está mudando. Acredito que estamos mudando sim dentro desse mercado, mas que a gente ainda esbarra em problemas que são inerentes a outros clubes também. Temos pouquíssimos clubes superavitários no Brasil também, mas é óbvio que atrapalha em uma janela de contratação. Mas isso não vai impedir de fazer movimentos na próxima janela. Isso não vai impedir.

Paulo Bracks em entrevista coletiva nesta terça-feira

Paulo Bracks admite erros no elenco do Vasco: “Fazer diferente na próxima janela”

Na coletiva desta terça-feira, em que Paulo Bracks confirmou a permanência de Maurício Barbieri no comando do Vasco, o diretor executivo da SAF admitiu erros na montagem do elenco para a temporada, mas reafirmou que 80% do elenco está completo e mirou a próxima janela – onde já garantiu um reforço fechado e um outro nome avançado.

– Quando falei de 80 e 90% do elenco, vou ficar com 80%. Montamos 80% do elenco que queríamos, dentro do possível pelo orçamento. A conta é fácil: se trabalharemos em um elenco de 30 jogadores, e faltam 20%, faltam seis jogadores. Não garanto que contrataremos seis jogadores, mas os 80% eu reafirmo que conseguimos cumprir.

– A gente tem sim jogador já contratado para a próxima janela. Temos quase dois nomes já fechados para a próxima janela. Não vou falar nem confirmar que nomes são – disse Bracks, que completou: – Lacuna no elenco posso falar duas, sem nenhum tipo de problema, porque não quero melindrar nem adentrar em um universo que existe dentro do elenco que vamos jogar até julho com esse grupo e confio neles. Mas já falei várias vezes que a gente busca um primeiro volante e a gente também busca um meia. Essas duas posições eu confirmo para você – revelou o dirigente.

Sobre a montagem do elenco e as promessas, Paulo Bracks, na apresentação de Maurício Barbieri, afirmou que gostaria de ter de 80 a 90% do elenco pronto em abril. Nesta terça, reafirmou que conseguiu cumprir a promessa, e disse que ainda faltam alguns jogadores, mas sem confirmar um número específico de reforços para a próxima janela.

– A gente consegue competir sim com esses 11 jogadores que estavam se desenhando, e foi essa entrevista que eu dei, como time titular. A gente está na oitava rodada e, obviamente que a gente não vai manter o que estava sendo feito só para mostrar que a gente estava certo. A gente não quer ter razão, a gente quer ser feliz aqui. Quer só acertar o rumo, em relação a porcentagem da montagem.

Falta de um camisa 10

Sobre a falta de um meia de criação no elenco, Paulo Bracks revelou que existe um nome na pauta negociando com o Vasco, mas que esse nome não pode vazar, e seria um que “entregaria” o preenchimento dessa lacuna.

– Foi mirado alto demais na posição de meia desde o início. E não em relação em reposição ao Nenê, mas que a gente precisava sim um jogador de qualidade melhor ali no meio. A gente chegou próximo de dois ou três jogadores, que até tiveram o nome vazado, mas não conseguiu fazer. E entre esses jogadores de muita qualidade, os atletas que tinham disponíveis no mercado naquele momento e os que a gente tinha dentro do elenco para potencializar e exercer essa função, a gente ficou com a terceira opção: atletas dentro do nosso elenco que poderiam exercer dentro do modelo de jogo essa função. Melhor do que trazer esse jogador de uma prateleira que não ia nos agregar muito. Esse alvo, pode ter nos prejudicado nessa corrida de contratação. Eu não quis fazer, o grupo também não quis fazer uma contratação por ser uma contratação para aquela posição. Porque diferente da posição de goleiro, que você citou, o meia pode ser feito por outros jogadores de linha.

– A gente entendeu que um jogador aqui dentro iria ocupar essa posição, mas até agora esse jogador não ocupou. Então é uma lacuna do elenco. Vamos buscar completar essa lacuna, e já estamos. E ainda bem que esse nome ainda não vazou, porque não pode vazar, porque se vazar, não vem. Esse nome seria entregar. Não vou fazer cortina de fumaça, não vou iludir, porque pode não vir. Não depende só de mim. O que te garanto é que o esforço incansável para trazer essa peça vai acontecer. Não vamos fazer passo maior que as pernas.

– Vou até o meu limite de reinvidicação da parte financeira, e pessoas competentes e profissionais veem o pedido e me devolvem. As lacunas no elenco já identificamos, concordamos, e estamos trabalhando para preencher essas vagas o quanto antes – completou Paulo Bracks.

Reforços: um fechado e outros próximos

Paulo Bracks garantiu que um jogador já está contratado pelo Vasco para a próxima janela, e disse que há dois nomes avançados com o clube. O diretor reconhece que existe uma lacuna na posição de meia e de primeiro volante no elenco, mas afirmou que não revelará os nomes acertados e os que estão negociando.

– Eu não quero fazer a cortina de fumaça, porque estamos na 8ª rodada e em uma posição e pontuação que não queremos. Só isso – disse Bracks, que ressaltou:

– A busca pelo primeiro volante também esbarrou pela procura de um camisa 10. A gente mirou alto porque a gente entendia e entende que é uma posição extremamente importante dentro do esquema de jogo da comissão técnica. Buscamos soluções paulatinas, que vieram não só deste elenco, mas de peças para que fosse superada a não vinda desse jogador.

Sobre a contratação de Andrey para a posição de volante, o dirigente disse que o jogador foi contratado para o Vasco por preencher a vaga no time titular momentaneamente, mas que os esforços não pararam para o repor na próxima janela.

– Quando tem a oportunidade de trazer o Andrey de volta, a gente entende que ocupa momentaneamente essa lacuna, que é a posição que ele está jogando no Mundial Sub-20 como capitão. Essas duas posições estamos ativamente no mercado. Já estava antes. Uma acabamos tirando um pouco o pé depois que fechamos a situação do Andrey, mas a outra não tiramos o pé desde então. A gente pretende ter esses jogadores na próxima janela. Vamos fazer de tudo dentro do planejado, dentro do orçamento, dentro da aprovação desses três setores para trazer esses jogadores.

Adiantamento da verba

Bracks reforçou que reinvidicou um investimento maior para a próxima janela de transferências, já que a previsão do próximo aporte é somente para setembro. O dirigente do Vasco afirmou que vai trabalhar dentro do planejamento com o que for disponibilizado.

– Vou trabalhar com o que me for oficializado. Tem uma pequena reserva que não foi usada na primeira janela, que é uma reserva que não permite fazer grandes movimentos. Fizemos a reivindicação para que venha um investimento maior, mas não tenho a resposta para dar agora. Vamos fazer os movimentos necessários para qualificar o elenco dentro do limite que nos for passado por quem é responsável pela pasta, que ainda bem que não sou eu. Porque seria outra responsabilidade. A minha parte eu tenho passos dentro do processo que respeito e vou continuar respeitando com profissionalismo e dentro do processo que me foi passado.

Coutinho, Allan, Souza… voltam?

– Quando você pergunta de atletas que não quiseram vir pra cá, nenhum deles foi cria do Vasco. Eu disse que atletas mirados na primeira janela, alguns não quiseram voltar ao Brasil e alguns não quiseram vir pro Vasco. Todos os crias, sem exceção, nenhum deles falou que não queria voltar. Alguns vazaram, como o nome do Coutinho. A declaração era sobre algumas contratações de outros atletas que a gente conversa, mas que por outras razões, e não da vontade deles, a gente não conseguiu fazer a contratação.

Estrutura de negociações

Sobre a estrutura das negociações, Paulo Bracks reafirmou que o papel dele no Vasco é reivindicar por esses reforços, apresentar os nomes aos membros da 777, e, a partir disso, são aprovados ou não. Na posição de meia, especificamente, o diretor acredita que mirou “alto demais”, e admite que isso pode ter sido um erro.

– Não vou responder do que não é responsabilidade minha. O que posso dizer é que tudo que está sendo feito, está sendo feito dentro do que foi planejado. Toda a janela de janeiro foi feita dentro do que foi planejado e entregue ao futebol. O meu papel é reivindicar. Posso chegar na reunião do grupo, em novembro, que é algo novo aqui no Brasil, eu poderia ter chegado lá e dito que não precisava de investimento porque eu tava satisfeito com o elenco. Um dia vamos chegar nesse nível. Não é nossa realidade esse ano. Lá eu fiz a reivindicação. Apresentei o planejamento e o projeto dessa reivindicação. A partir dali, já não é comigo. Eu já não tenho mais a caneta. E é natural que eu não tenha. Existem pessoas que tem essa função, tanto no âmbito da 777 quanto do Vasco. Novamente, fiz isso nessa outra reunião presencial que tivemos na França. A reivindicação já foi feita, que passa pela correção de alguns buracos no elenco, que existem sim, e outros que a gente entende que são necessários para que a gente tenha um elenco ainda mais competitivo para buscar esse ano sólido.

– Em relação ao meia, a gente buscou nomes dentro do mercado de muita qualidade. Aí eu acho que pode ter sido um erro meu porque mirei alto demais. A gente não conseguiu por vários fatores dentro dessa negociação, seja por financeiro ou aceitação do atleta. A torcida pede alguns atletas com a premissa de que o jogador quer vir para cá. Às vezes o jogador não quer vir pra cá, ou pro Brasil. A gente é cobrado desse atleta não vir, sem poder expôr esse jogador que não quer vestir a nossa comisa. O diretor ainda disse que alguns jogadores foram reprovados em etapas diferentes do processo de contratação do Vasco, seja pela comissão técnica ou pela 777 Partners.

– Alguns jogadores foram aprovados internamente por mim e pelo time de análise, mas que foram reprovados pelo treinador e pela parte técnica. Essa contratação não foi feita. Muitos jogadores foram aprovados por nós, aprovados pela parte técnica e não foram aprovados pela 777, o que é normal dentro do nosso processo. Vários nomes que foram ventilados dentro da primeira janela podem ter sido jogadores que a gente negociou, procurou e aprovou, mas que não conseguimos contratar por vários fatores.

Mateus Carvalho e Carabajal passaram por esse processo?

– Especificamente em relação a esses dois atletas (Carabajal e Mateus Cocão), foram por lacunas dentro do elenco. A do Mateus foi pela da lesão do Patrick de Lucca, que foi talvez o primeiro reforço nosso para a temporada e teve uma lesão séria que precisamos repor dentro de uma possibilidade de mercado e com as condições que se tinha para fazer essa contratação naquele prazo. E também o empréstimo do Gabriel Carabajal que foi praticamente a última contratação antes do fechamento da janela. É um atleta que tem uma característica que a gente não conseguiu encontrar dentro dos atletas do nosso elenco. Essa avaliação foi feita e, principalmente, com a saída do Nenê que era um atleta dentro do elenco que tinha uma bola parada muito boa, a gente trouxe uma peça que tem essa valência. Então justificando essas duas contratações. E sim, todas as contratações tiveram esses processos observados.

Uso da base

Paulo Bracks elogiou a base do Vasco, disse que ela deve ser valorizada e utilizada, mas afirmou que os times de alta perfomance não têm jogadores de base como titulares, reconhecendo que o processo está errado. O dirigente garantiu todo respaldo para os jogadores jovens do clube, no entanto, enfatizou que mudanças serão feitas na próxima janela.

– O Vasco sempre valorizou a base. A história é valorização da base. Os torcedores reinvindicam a volta de jogadores da base. E de uma hora para outra eu vejo críticas ao uso da base. Vai continuar, porque são jogadores em processo de formação. Vão ter todo o nosso respaldo aqui. A gente está fazendo diferente do que outros clubes fazem. Clubes que estão com performance alta não têm nenhum jogador de base como titular e a gente entende que esse processo é errado. Esses jogadores estão amadurecendo dentro da competição, que é dura. Aqui tem jogadores de talento, que são futuro do clube. No último jogo tinha um jogador de 17 anos no banco de reservas que pode ser o futuro do clube. Somado aos investimentos feitos, ao uso da base e as rotas que precisam ser corrigidas, até porque tem uma outra janela e a gente se planeja dessa forma como todos os clubes, mas, até lá, quem vai dar a solução está aqui.

– Até o início de julho, o elenco é esse, a comissão técnica é essa e a diretoria é essa. A gente entende, sim, que mudanças devem ser feitas em relação a esses 20%, mas até lá, segurança, convicção e confiança no que temos aqui para fazer diferente. Assumo meus erros na montagem do elenco, e que bom que eu tenho condição de assumir e fazer diferente na próxima janela. Os 20 elencos montados na Série A não são elencos que estão prontos em janeiro. E não admitir isso seria uma falha muito grande. Os erros aconteceram sim, são naturais e a gente vai corrigir.

Fonte: ge

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